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Pedro Mega estréia na Challenge com vitória

Pedro Mega estréia na Challenge com vitória

 

Corrida cheia de alternativas marcou a segunda etapa da VPG Challenge

Desde a briga pela pole, ficou claro que a disputa em Magny-cours seria muito acirrada. Pedro Mega largou em primeiro, muito bem, seguido de perto por Gean Celso. Mais atrás, Fernando Siggelkow lutava com Alan Akbar. Os 4 primeiros imprimiam um forte ritmo, enquanto os pilotos que vinham mais atrás se envolviam em acidentes e disputas que os distanciavam ainda mais do pelotão da frente. Jeferson Richart, por exemplo, teve dificuldades para alcançar a 5ª posição. Quando enfim conseguiu e ultrapassou Akbar em um erro do piloto potiguar, tomou o troco 2 curvas depois, colocou 2 rodas fora da pista e perdeu contato mais uma vez.

As grandes brigas no pelotão da frente estavam apenas começando. Pedro mega seguida sendo caçado por Gean Celso, que era seguido por Cristian Rudnick e Alan Akbar. Na volta nº 9, várias trocas de posição se seguiam, com Rudnick tomando o segundo posto de Gean, e Akbar caindo para 5º, sendo ultrapassado por Siggelkow e Maikon Pinheiro, uma grata surpresa na etapa. Tudo o que Pedro Mega precisava. Gean lutava palmo a palmo com Cristian Rudnick, perdendo contato com o líder, vendo Akbar, Maikon e Siggelkow manterem uma distância confortável para os dois. À partir daqui, a corrida praticamente se decidia em seu vencedor. Esqueçam Pedro Mega. A vitória foi repleta de autoridade e tranquilidade. 

As sábias escolhas

A corrida se seguia com muitas brigas, e os trabalhos de box tiveram início da volta nº11, quando Cacá Santos teve a honra de iniciar as visitas. A grande maioria dos pilotos optou por uma estratégia equilibrada, com um trecho parecido com o outro em se tratando de distância. Não parece ter ido apenas coincidência todos eles não conseguirem andar em um bom ritmo ou, no mínimo,  não terem um rendimento de pneus adequado a ponto de poderem forçar um ritmo. Não coincidentemente, os 5 primeiro fizeram um trecho longo, de 20 voltas em média. Pista fria, carros pesados, mais atrito, mais aquecimento de pneus. Pista quente, carro leve, forte ritmo de prova. Parecia ser essa a leitura adequada. Assim, os campeões de “longevidade” na pista foram Pedro Mega, Gean Celso, Alan Akbar e Fábio Pra. Na voltas das paradas, Pedro Mega liderava, com Gean Celso em segundo, seguido por Cristian Rudinick e por Adriano Max e Alan Akbar. Sim, Adriano, que, ao conseguir fugir do balaio de gato que consistia o pelotão intermediário, marcou voltas rápidas o suficiente para colar e até ultrapassar e tomar o troco de Akbar, antes de pararem.

“Cheguei, e vou bagunçar essa briga de vocês!”

Adriano empreendeu uma caçada a Rudnick, conseguido a muito custo a ultrapassagem, deixando-o para trás. Adriano ia para uma confortável terceira posição, vendo Akbar e Rudnick brigando pelo 4º posto. Ao rodar em uma passagem pela zebra, Rudnick fica para trás, e Akbar aumenta o ritmo em busca de Adriano. O surpreendente desempenho do piloto cearense não permitia a aproximação do potiguar. O duelo nordestino parecia fadado a uma mera perseguição. Parecia.

Bagunceiros são punidos

Dizem que quando você faz algum “pacto secreto” com forças ocultas e duvidoas, como aquela questão do vudu no final da temporada passada, você fica “na mão do santo”, à mercê de seus caprichos. Só pode ser. O “santo” soprou algo no ouvido de Adriano, que rodou sozinho, milimetricamente o suficiente para Akbar passar e Rudnick colar. 1 volta e meia de um grande pega. Adriano colocava de lado e Akbar, em postura completamente defensiva, fechava a porta. Adriano tentava pegar o vácuo, puxava de lado e Akbar quase que em sincronia, ocupava a linha interna. O traçado defensivo de Akbar propiciou a chegada de Rudnick que, em um lance de pleno oportunismo, deu a segunda cacetada na bela corrida que Adriano vinha fazendo, o ultrapassando em um lugar improvável, garantindo a 3ª posição de Akbar, seu própro 4º posto e deixando Adriano em 5º.

Uma mera distração e Adriano Max perdeu um pódium certo, que coroaria uma corrida de recuperação espantosa.

A corrida, pelos que correm

 “Foi um trabalho em equipe. O time preparou um acerto muito bom, e eu apenas refinei. Conseguia tempos constantes. Foi um ótimo resultado.” (Pedro Mega)

“Uma corrida muito forte. Estava acompanhando bem o Pedro mas tive brigas que me fizeram perder tempo.” (Gean celso)

“Quase tive um orgasmo quando vi o Adriano atravessado na curva!” (Alan Akbar)

“Vou amanha nos capuchinhos me benzer!” (Sérgio Refkalefsky)

“Rodei em uma curva fácil demais, sozinho! Entreguei o ouro ao Alan! Já estava até pensando o que falaria na entrevista.” (Adriano Max)

“Minha estréia na liga. Curti muito a corrida, mod, pista e atitude dos pilotos… todos estão de parabens!” (Maikon Pinheiro)

Ah, Spa!

“Trabalhos” feitos, banhos de sal grosso tomados, a VPG Challenge desembarca para sua 3ª etapa dia 24 de junho na lendária Spa-Francorchamps, Bélgica, com transmissão ao vivo pela Race Brasil.

Nos vemos na Eau-rouge!

Administrador da Liga

Administrador da Liga VPG

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